segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Por que a sexta-feira 13 é considerada o dia do azar?


Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica.
De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla - a morada celestial
das divindades -, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do
mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga
em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a
superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na
certa e esse número ficou marcado como símbolo do azar.
A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza,
Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e friday,
"sexta-feira" em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se
converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em
uma bruxa exilada no alto de uma montanha.
Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas-feiras,
com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13
participantes, para rogar pragas sobre a humanidade.
Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa,
reforçada pelo relato bíblico da Última Ceia, quando havia 13
pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo - que
aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico,
inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os
primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maçã a Adão numa
sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.

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