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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O SOBREVIVENTE

Após um acidente de avião, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.

Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais, e para guardar seus poucos pertences. Novamente agradeceu.

Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.

No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos já de noite, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou.

Gritava chorando:”O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizestes isso comigo?”

Chorou tanto , que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

“Viemos resgatá-lo”-disseram.
“Como souberam que eu estava aqui?”-perguntou ele.
“Nós vimos o seu sinal de fumaça!”

É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembre-se:
Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.
Confie. Deus é mesmo fiel.

Passe essa mensagem para as pessoas que você conhece e quer bem.
Alguém pode estar precisando

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CONVIDE O AMOR PARA INVADIR SUA CASA

Uma nulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas, sentados em frente ao seu quintal.
Ela não os reconheceu.
Então ela disse:

- Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
- O homem da casa está? - perguntaram...
Não! - ela disse - está fora.
Então não podemos entrar... eles responderam.

À noite, quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.
Vá e diga que estou em casa e convide-os a entrar.
A mulher saiu e convidou-os a entrar.

Não podemos entrar juntos. – responderam.
Por quê isto? Ela quis saber.
Um dos velhos explicou-lhe: apontando um dos seus amigos - Seu nome é FARTURA.
E disse, mostrando - Ele é o SUCESSO e eu sou o AMOR.
E completou: - Agora vá e discuta com seu marido qual de nós vocês querem em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido.
Ele ficou arrebatado e disse:

- Que bom! Neste caso vamos convidar a FARTURA. Deixe-o entrar e encher a nossa casa de fartura.
A esposa discordou:
- Meu querido por quê não convidamos o SUCESSO?
A cunhada dele ouvia do outro canto da casa, e apresentou sua sugestão:

- Não seria melhor convidar o AMOR?. Nossa casa estará então cheia de amor.

Atendamos o conselho da minha cunhada, disse o marido para a esposa:
Vá lá fora e chame o AMOR para ser nosso convidado.
O AMOR levantou-se e seguiu em direção à casa.
Os outros dois levantaram e seguiram-no.
Surpresa a senhora perguntou-lhes:

- Apenas convidei o AMOR, por quê vocês dois entraram?
Os velhos homens responderam juntos:
- Se você convidasse a FARTURA ou o SUCESSO, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o AMOR, onde ele for iremos com ele.Onde há AMOR, há também FARTURA e SUCESSO!!!

Se você recebeu esta mensagem é um ótimo sinal. Significa que quem a enviou, te admira muito e torce por você, torce pelo seu sucesso e felicidade!!!

Meus desejos para VOCÊ:

- Onde há dor, desejo paz e perdão. Onde há dúvidas, desejo confiança renovada em sua capacidade de lidar com elas. Onde há cansaço, ou exaustão, desejo compreensão, paciência e força renovada. Onde há medo, desejo amor e coragem.

A CADEIRA

O sacerdote foi chamado para orar
por um homem muito enfermo.
Quando o sacerdote entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça apoiada num par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama, fato que levou o sacerdote a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.

- Suponho que estava me esperando?
- disse o sacerdote.
- Não, quem é você? - respondeu o homem enfermo.
- Sou o sacerdote que a sua filha chamou para orar por você; quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama, imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.

- Ah sim, a cadeira! Entre e feche a porta.

Então o homem enfermo lhe disse:

- Nunca contei para ninguém, mas passei toda a minha vida sem ter aprendido orar.
Não sabia direito como se deve orar.
E nunca dei muita importância para a oração. Pensava que Deus estava muito distante de mim.

- Assim sendo, há muito tempo abandonei por completo a idéia de falar com Deus.

Até que um amigo me disse:
“José, orar é muito simples. Orar é conversar com Jesus, e isto eu sugiro que você
nunca deixe de fazer... você se senta numa cadeira e......coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé,
você imagina que Jesus está sentado ali, bem diante de você.
Afinal Jesus mesmo disse:

- “Eu estarei sempre com vocês”.
- Portanto, você pode falar com Ele e escutá-lo, da mesma maneira como está fazendo comigo agora.

- Pois assim eu procedi e me adaptei à idéia. Desde então, tenho conversado com Jesus durante umas duas horas diárias. Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja... pois me internaria num manicômio imediatamente.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo, e disse a José que era muito bom o que estava fazendo e que não deixasse nunca de fazê-lo.
Em seguida orou com ele e foi embora.

Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou ao sacerdote
que seu pai havia falecido. O sacerdote então perguntou:

- Ele faleceu em paz?
- Sim, quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto.
Ele disse que me amava muito e me deu um beijo.
Quando eu voltei das compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.

Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente,
antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama
e encostou a cabeça nela.
Foi assim que eu o encontrei.
Porque será isto? – perguntou a filha.

O sacerdote, profundamente emocionado, enxugou as lágrimas
e respondeu:

- Ele partiu nos braços do seu
melhor amigo...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A EXISTÊNCIA DE DEUS


Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé ? como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler ?
O crente fiel respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim ? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu ?
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa quanto ao autor dela ?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
- Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi ?
- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens !
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Viver como as flores

Mestre, como faço para não me aborrecer, com as pessoas?
Algumas falam demais, falam de nossa vida, gostam de fazer intriga, fofoca, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Fico magoado com as que são mentirosas. "Sofro com as que caluniam".
"Pois viva como as flores!", advertiu o mestre.
"Como é viver como as flores?" Perguntou o discípulo.
"Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
"Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A ÁGUIA . . . E A GALINHA

Certa vez, um camponês andando pela floresta, encontra caído ao chão um ninho de águia, com um filhote bastante machucado, que havia caído junto com o ninho do galho mais alto, de uma das árvores mais alta do local.
Com pena da ave, levou-a para sua casa e tratou-a dia a dia. Aos poucos foi se recuperando, e o nosso camponês, sem ter onde deixá-la, acabou colocou-a no galinheiro, junto com as suas galinhas.
E, assim, a aguiazinha foi crescendo e aprendeu a se comportar exatamente como as galinhas.
Os anos se passaram. Certo dia, o camponês recebeu a visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
"Este pássaro não é uma galinha, é uma águia, a rainha das aves, aquela que voa mais alto e que mais perto chega do céu e do sol. A maior de todas as aves".
O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
"Não. Ela já foi uma águia. Ela foi águia quando nasceu, mas hoje é uma galinha. Veja, ela se comporta exatamente igual às galinhas".
O naturalista não se conformou e pediu ao camponês para deixá-lo libertar a águia. O camponês não tinha nada a opor, mas advertiu:
"Não adianta. Você verá que ela não é mais uma águia, pois eu não sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
O naturalista pegou a águia e disse:
"Você sempre foi, é e sempre será uma águia. Você nasceu para voar muito alto, para ser a maior de todas as aves, a mais poderosa.
Você não é uma simples galinha. Vamos, voe em direção ao céu e ao sol, pois é o seu destino".
A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o chão, ficando entre elas. O camponês comentou :
"Não lhe disse? Ela perdeu o espírito de águia e agora é uma simples galinha".
O naturalista não se conformou e retrucou :
"Não. A natureza dela não é essa. Amanhã vamos levá-la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como uma águia que é".
E assim fizeram. No dia seguinte levaram a águia até o alto da montanha mais alta e o naturalista repetiu :
"Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações de Deus. Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo como uma simples galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as galinhas, mas como não as encontrou por perto, passou nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de envergadura; aos poucos foi criando coragem e depois de algumas tentativas frustradas e de muito medo conseguiu alçar pequenos vôos. Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente, realizar o seu projeto de vida, para o qual havia sido criada.
Nós, seres humanos, também viemos ao mundo para realizar todos os nossos projetos e sonhos...
Ao longo da vida entretanto, alguns perdem essa coragem e desistem de buscar a sua própria realização, desfigurando-se completamente.
Acomodam-se e se deixam levar pelos obstáculos e dificuldades que a vida apresenta. Não conseguem reter o espírito de luta que faz de alguns os grandes vencedores, mas que nasceu com todos nós.
A águia é uma ave de rapina e nisto ela é exatamente o oposto do que temos de ser ao longo da nossa vida e da nossa profissão, porque não nascemos para viver de "expedientes de rapina", mas sim da nossa maravilhosa capacidade de construir sempre um mundo melhor para todos, sejam eles nossos familiares, clientes ou empresas, pois ao produzir, seja o que for, estamos melhorando a vida de todas as pessoas.
Mas, assim como a águia, viemos ao mundo para realizar grandes e bonitos "vôos ao longo da vida", transformar os nossos sonhos em realidade e . . . vencer.
Às vezes, a vida nos apresenta situações em que é difícil ser águia e sairmos "voando" em direção ao céu dos nosso sonhos e ao sol das nossas realizações, mas temos de ACREDITAR SEMPRE que isto é uma situação passageira e que logo voltaremos a ter o espírito de vitória com que nascemos, lutando para buscar sempre a plena realização de todos os nossos sonhos.
Assim como a águia, viemos ao mundo com a missão de superar todos os obstáculos que se apresentarem, pois temos de, todos os dias, começar sempre tudo de novo -- não adiantará absolutamente nada o sucesso ou o fracasso...de ontem -- e não importa o que já aconteceu, tenha sito ótimo ou péssimo, pois o que importa mesmo é ... o que você fará acontecer hoje !!!
Semelhante à águia, busque ser a realização da obra maior de Deus e lute sempre, pois é isso que diferencia os que vencem... dos que se lamentam..
Leonardo Boff

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ciclo da vida (ao contrário)

A coisa mais injusta da vida é a maneira como ela termina...
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas.
Vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando.
E termina tudo com um ótimo orgasmo!

Coisas simples da vida


Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso de um hotel.
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: "Bem-vindo!" Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência: uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um... Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal. Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemo-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Anel ( Quanto você vale? )

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque
tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
O jovem, surpreso, exclamou:
- 58 MOEDAS DE OURO!!!
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.


- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Rato e o Leão

Era uma vez um leão muito forte, que vivia na floresta como um grande rei. Todos os outros animais tinham medo ou respeito pelo senhor leão, que não suportava ser incomodado.
Um dia, o leão dormia tranqüilamente. Zzzzzz... Não é que um ratinho, para seu azar, saiu da toca e deu de cara com o focinho do leão?
O leão, sentindo cócegas nas narinas, despertou soltando um grande e forte rugido. O ratinho, tremendo como vara verde, não conseguiu fugir.
Vendo que fora o ratinho que o despertara, e furioso por ter sido incomodado, o leão levantou uma das suas enormes patas para esmagá-lo.
- Por favor, senhor leão - falou o rato, não me mate. Eu lhe suplico que me deixe viver. Não foi da minha vontade incomodá-lo. Se poupar a minha vida, um dia eu poderei ajudá-lo e salvar a sua.
O leão, achando graça de tamanha ousadia, soltou uma enorme gargalhada e falou-lhe num tom majestoso:
- Quem és tu, ínfimo vivente, para um dia poder salvar minha vida??? Eu sou o rei da selva e tu não passas de um mísero rato!
O rato criou coragem e disse em alta voz:
- Sim, sou tudo isso que vossa Majestade falou. Mas eu lhe suplico que me deixe viver, pois se assim fizer, um dia poderei ajudá-lo.
O leão, caindo na gargalhada e compadecendo-se do rato, disse-lhe:
- Vai embora, antes que eu mude de idéia! E não volte a acordar-me outra vez, pois não terei piedade.
O Rato foi-se como um raio. Sumiu, entrando no primeiro buraco que encontrou.
Passado algum tempo, um grupo de caçadores entrou mata a dentro e armou uma grande rede para pegar o bicho grande.
O leão, que nada temia, andava tranqüilamente pela floresta e... zap! Caiu na armadilha. Quanto mais o leão se mexia e fazia força para sair, mais a rede o amarrava de todos os lados.
O leão rugia e fazia grandes esforços para escapulir. Mas todo esforço era em vão. Ninguém, nenhum bicho se atrevia a aproximar-se do leão. O ratinho, por sua vez, ouvindo os rugidos do leão, correu para ver o que estava acontecendo. Ao vê-lo preso pela rede, aproximou-se e pôs-se a roer as cordas. O leão, vendo aquele minúsculo ser, corajosamente roendo as cordas, se encheu de alegria e lembrou-se de que um dia quis matá-lo.
O ratinho roeu, roeu e roeu. Roeu até libertar o leão. Assim, apesar de serem tão diferentes, tornaram-se grandes amigos.

moral:
Uma boa ação ganha outra.
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores aliados.
Não se ache melhor que os outros pois todos são iguais…
Não Pise Em Nada Que não Lhe Pertençe