Todas as garrafas ou recipientes de plástico devem conter uma etiqueta de certificação de reciclagem.
Esta etiqueta contém um número indicando o tipo de composição do plástico usado, semelhante as mostradas na figura.
Existem mais de 100 tipos de plástico, porém vamos explicar os 7 mais utilizados:
• Os plásticos que marcam “1″ na etiqueta de reciclagem não devem ser reutilizados.
• Os plásticos, teoricamente mais seguros para a saúde, são rotulados com “2″, “4″ ou “5″.
• Os plásticos marcados com o número “3″ pode liberar BPA e ftalatos. Os Ftalatos são produtos químicos utilizados como aditivos para plásticos a fim de torná-los mais maleáveis e a presença em altos níveis no organismo de adultos altera o nível de hormônios da tiroide na corrente sanguínea.
• Os plásticos marcados com o número “6″ são fabricados com poliestireno (PS) e recomenda-se precaução porque o estireno é um produto químico potencialmente tóxico. Este produto tóxico pode ser liberado quando o recipiente de plástico é usado para armazenar ou aquecer o alimento ou líquido em temperaturas acima de 80° centígrados, no forno de microondas, por exemplo. É a matéria-prima dos copos descartáveis, embalagens, lacres de barris de chope e várias outras peças de uso doméstico.
• Os plásticos marcados com o número “7″ emitem Bisfenol A (BPA) contaminando o conteúdo do recipiente, por isso você deve evitá-lo completamente. Esta substância é proibida em alguns países como Canadá, Dinamarca e Costa Rica e também em alguns estados dos EUA. No Brasil o Bisfenol A era utilizada na produção de garrafas plásticas, mamadeiras, copos para bebês e produtos de plástico variados. Foi proibido no Brasil no final de 2011 e os fabricantes tem até o final de 2012 para a retirada do produto das prateleiras e estoque.
O jornal científico “Environmental Health Perspectives” revela que adultos com altos níveis de ftalatos e bisfenol A (BPA) na urina tendem a apresentar alteração no nível de hormônios da tiroide na corrente sanguínea.
A professor Sonia Hess, do Instituto de Química da Universidade Federal de Santa Catarina, explica que quanto maior o tempo de contato com o plástico, a temperatura e o teor de gordura do alimento, maior é a taxa de transferência desses compostos para o interior dos alimentos.
Portanto, caro leitor não esquente alimentos em potes de plástico no micro-ondas nem beba café no copinho de plástico.
Que mudança hein?!?!?!
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