terça-feira, 12 de outubro de 2010

Confira abaixo mais curiosidades sobre os grandes sucessos da teledramaturgia brasileira: Espero que gostem

Irmãos Coragem (1970) - A mais longa trama já produzida pela Globo: 328 capítulos. Uniu um casal famoso da TV: Tarcísio Meira e Glória Menezes

Selva de Pedra (1972) - Na exibição do capítulo 152, em que Rosana Reis (Fernanda Torres) era desmascarada, o índice de aparelhos sintonizados na novela atingiu 100%, segundo o Ibope

O Bem Amado (1973) - A censura implicou com os termos "coronel", para Odorico Paraguaçu, e "capitão", para Zeca Diabo. Até ser escalado para ser Zeca Diabo, Lima Duarte era diretor de novelas

Escrava Isaura (1985) - A novela fez bastante sucesso no Exterior, inclusive na

Bósnia. Em 1997 (quando a novela foi exibida no país), e em plena guerra, sérvios e croatas decretaram cessar-fogo no horário em que a trama era exibida

O Astro (1977) - O país parou para ver quem matou Salomão Hayalla. O Astro exibiu uma cena marcante: Márcio Hayalla (Tony Ramos) tira a roupa, joga os trajes no pai, Salomão, e vai embora de casa renegando a fortuna da família

Dancin'Days (1978) - Dancin'Days era o nome de uma discoteca do jornalista Nelson Motta, no Rio de Janeiro, que serviu de locação para a novela. A produção ganhou uma reportagem na revista americana Newsweek, em 1978, sobre a influência nos hábitos do brasileiro

Roque Santeiro (1985) - Foi censurada em 1975, sendo substituída às pressas por

Pecado Capital, de Janete Clair. A trama só seria exibida 10 anos depois. Betty Faria, que interpretaria a Viúva Porcina, não quis o papel

Dona Beija (1986) - Novela da extinta TV Manchete, marcou época com as cenas de Maitê Proença como Dona Beija

Mandala (1987) - Uniu na ficção e na vida real o casal Vera Fischer e Felipe Camargo, que se separou anos depois em meio a agressões físicas. O romance ganhou muita página de jornal pelos escândalos. Marcou época pelo tema da personagem Jocasta (Vera Fischer), a música O Amor e o Poder, de Rosana. O refrão grudava que nem chiclete: "Como uma deusaaaaa, você me mantééémmm"...

Que Rei Sou Eu? (1989) - O tema, O Rap do Rei, foi escrito por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, então vice-presidente de operações da Globo

Pantanal (1990) - Sucesso que ameaçou a hegemonia da Globo. A novela ficou engavetada na emissora por muito tempo, até que Benedito Ruy Barbosa, o autor, acabou indo para a TV Manchete Com o sucesso, ele voltou para a Globo e entrou para seu alto escalão de autores

De Corpo e Alma (1992) - Ficou famosa não tanto pela trama, mas por um trágico acontecimento: o assassinato da atriz Daniela Perez a tesouradas pelo seu colega de elenco, Guilherme de Pádua. Os dois faziam um par romântico na novela. Daniela era filha da autora Glória Perez

Chiquititas (1997) - Exibida noSBT virou febre entre as crianças. Os atores Débora Falabella e Bruno Gagliasso participaram, ainda pequenos, do elenco
Da Cor do Pecado (2004) - Primeira novela da Globo a ter uma protagonista negra, a atriz Taís Araújo

Pedra sobre Pedra (1992): Qem não se lembra de Jorge Tadeu (Fábio Junior)? A árvore em que desabrochavam as flores do personagem era disputada a tapa pelas mulheres na praça central da cidade onde a trama era desenvolvida. Outro personagem marcante foi Sérgio Cabeleira (Osmar Santos), um homem que sofria a cada lua cheia porque era atraído por ela.

Éramos Seis (1994): A morte de Ayrton Senna, ocorrida na época da estréia de Éramos Seis, adiou em uma semana a estréia da novela. A atriz Irene Ravache, protagonista da trama, gravou uma declaração na TV dizendo que Éramos Seis não poderia ir ao ar em meio à tanta tristeza.

A Próxima Vítima (1995): Primeira novela a colocar uma família de negros de classe média-alta como personagem da trama. O último capítulo foi gravado meia hora antes de sua exibição: o assassino da novela era Adalberto (Cecil Thiré).

A Indomada (1997): Antes de estrear como atriz, Maria Fernanda Cândido apareceu na abertura dessa novela. Aguinaldo Silva criou o antológico personagem Cadeirudo, que atacava as mulheres de Greenville, cidade fictícia onde se passava a trama. No final, foi revelada a identidade do Cadeirudo: para surpresa geral era Lurdes Maria, personagem de Sônia de Paula.

Terra Nostra (1999): O primeiro mês de gravações da novela consumiu R$ 4 milhões em custos. O número de figurinos utilizados em Terra Nostra chegou a 5 mil.

Estrela-Guia (2001): Ficou apenas três meses no ar e teve a cantora Sandy como a protagonista Cristal.

Pícara Sonhadora (2001): Chamou atenção pelo nome, um tanto estranho. O SBT poderia ter usado Pequena Sonhadora, mas por ordem do próprio Silvio Santos o nome original acabou ficando. Pícara Sonhadora é a primeira produção da parceria entre o SBT e a mexicana Televisa. A palavra pícara quer dizer astuta, travessa.

Kubanacan (2003): A novela acabou notificada pelo Ministério da Justiça devido ao excesso de violência. Na cena que foi ao ar no dia 8 de julho de 2003, Esteban (Marcos Pasquim) agride violentamente Carlito (Iran Malfitano) na frente do pequeno Gabriel (Pedro Malta).

Canavial de Paixões (2003): Produzida pelo SBT, a novela chegou a atingir 21 pontos de audiência contra 30 da Globo no mesmo horário (20h). Foi lançada no mesmo dia que estreava a novela Celebridade, em 13 de outubro de 2003.

Senhora do Destino (2004): Maria do Carmo Ferreira da Silva, nome da protagonista vivida por Susana Vieira, é o nome da mãe do autor da trama, Aguinaldo Silva. Para a abertura, foram usadas cerca de 400 pessoas. Os anônimos aparecem em preto e branco e os atores, em cores. Até o próprio Aguinaldo Silva aparece na abertura.
1984 - 1994

Roque Santeiro (1985)- Considerada a melhor novela de todos os tempos, Roque Santeiro foi escrita por Dias Gomes que criou personagens inesquecíveis como Sinhozinho Malta (Lima Duarte), Viúva Porcina (Regina Duarte), Zé das Medalhas (Luís Armando Bogus), Professor Astromar, que era lobisomem! (Ruy Resende) e o casal

Florindo Abelha e Dona Pombinha (Ary Fontoura e Eloísa Mafalda). O figurino de Porcina (na foto) virou mania nacional: muita maquiagem, decotes, lenços no cabelo e brincos exagerados. Globo, 20h.

Vale Tudo (1988) -Aliou forte crítica social a um folhetim. A pergunta central da novela era: vale a pena ser honesto no Brasil? Odete Roitman (Beatriz Segall) e Marco Aurélio (Reginaldo Faria) representavam tudo de ruim que o país tem: corrupção e desonestidade. Raquel (Regina Duarte, foto) e Ivan (Antônio Fagundes, foto) eram os brasileiros honestos que sempre levavam a pior. O mistério da identidade do assasssino de Odete Roitman mexeu com a cabeça dos brasileiros que pararam para ver o último capítulo da trama. Globo, 20h.
1994 - 2004

O Clone (2001) -Registrou a maior audiência do horário das oito desde 1997, quando a Globo exibiu A Indomada. Misturou clonagem humana, islamismo e abuso de drogas. O mundo árabe acabou virando moda no Brasil. Globo, 20h.

Mulheres Apaixonadas (2003) - O par de adolescentes homossexuais Rafaela (Paula Picarelli) e Clara (Aline Moraes) teve beijo (estalinho) e tudo. A novela fez sucesso mostrando problemas reais como a violência doméstica contra a mulher, o preconceito com a relação entre um homem mais jovem e uma mulher mais velha e a violência urbana, na antológica cena em que a personagem Fernanda (Vanessa Gerbelli) é morta a tiros em pleno engarrafamento, no Rio de Janeiro. Globo, 20h.

- Éramos Seis (1994), A Viagem (1994), Xica da Silva (1996) O Rei do Gado (1996)

Chiquititas (1997) A Indomada (1997) Torre de Babel (1996) Laços de Família (2000) O Beijo do Vampiro (2002) Senhora do Destino (2004) Cabocla (2004)

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